Na leitura do texto "As Novas Tecnologias na Prática Pedagógica sob a Perspectiva Construtivista" da Profa. Flávia Rezende, pude perceber vários aspectos quanto ao uso das novas tecnologias no ambiente escolar: não basta que as TIC's apenas sejam implantadas nas escolas, e sim que, em primeiro lugar, a direção escolar através de seu projeto pedagógico de abertura para o efetivo uso e aprimoramento das mesmas, favoreça tanto no aspecto físico do ambiente quanto ao incentivo aos professores para o uso das mesmas. Também é importante ressaltar que é de fundamental relevância que o professor se aproprie destas ferramentas para que as mesmas possam ser parte integrante de suas aulas e façam com que os conteúdos sejam adequados aos alunos de forma mais inovadora e instigante. Vale lembrar que tecnologias não são somente computador e internet e sim todos os componentes midiáticos, que muitas vezes estão esquecidos na escola e que poderiam contribuir muito com o processo ensino-aprendizagem.
Outro fator importante quanto ao uso das novas tecnologias e que penso ser um grande diferencial é a citação de Valente , 1993 onde diz que “...as novas tecnologias tem como característica principal passar para as mãos do estudante o controle de sua aprendizagem...” acredito que isto se dê pelo fato de que, com o uso da internet e das redes sociais o aluno tem acesso em tempo real aos conteúdos e assuntos que lhe interessam.
Assim como Perkins (1992) que classifica como “construtivista o ambiente de aprendizagem que ofereça ao aluno ferramentas de construção e a possibilidade de interação com a realidade, muitas vezes simulada”, penso que o construtivismo vem bem de encontro com a utilização das TIC's, pois é o ambiente mais propício para a busca dos interesses de cada indivíduo.
Entretanto cabe salientar o quanto está sendo e será cada vez mais um desafio para o educador atuar no ensino, pois além de se apropriar e estar sempre se atualizando com as novas tecnologias terá que ter seus objetivos bem claros e suas aulas amplamente preparadas para que, aquilo que é pertinente ao aluno conhecer, não acabe passando despercebido pelo fato dos interesses do mesmo estarem focados em direções diversas.
